A Valve trouxe a Dust2 de volta à rotação competitiva do Counter-Strike no último dia 26, mantendo de fora alguns dos mais emblemáticos mapas da história do FPS: Cobblestone e Train.
Aliás, no dia 20 de abril, completaram-se seis anos desde que a Cobblestone foi jogada para escanteio em prol do retorno da própria Dust2 ao competitivo.
Já nesta sexta-feira (3), lá se vão exatos três anos desde que a Train foi preterida em prol da adição da recém-chegada Ancient à rotação utilizada em campeonatos oficiais.
Em ambos os casos, uma triste coincidência: não se teve mais notícias dos mapas, fato que em nada melhorou com a chegada do tão aguardado Counter-Strike 2.
Por mais que a Train tenha sido mostrada nos trailers da nova versão do jogo, a Valve nunca mais mostrou nada do mapa desde então.
Já a Cobblestone chegou a ser testada na Source 2 pelos desenvolvedores, mas a comunidade jamais teve outra notícia ou indício de que o mapa poderia dar as caras no CS2.
Isso sem contar a Cache, substituída pela Vertigo em março de 2019, que não pertence à Valve e está sendo retrabalhada para o Counter-Strike 2 pelas mãos de "FMPONE", em um trabalho que aparentemente se encontra em estágios iniciais.
As mudanças na rotação competitiva, por sinal, coincidem com uma enorme seca de grandes títulos para o Counter-Strike brasileiro, que não vence um torneio de Tier-S - classificação utilizada pela Liquipedia para definir torneios de elite - desde dezembro de 2017.
Na ocasião, a SK Gaming de Gabriel "FalleN" Toledo e companhia venceu o "super time" de astros da FaZe Clan por três mapas a um na grande final da ESL Pro League S6 Finals, fechando um brilhante ano de 2017 com chave de ouro.
Àquela altura, a rotação competitiva - considerada por muitos como "perfeita" - era constituída por Cache, Cobblestone, Inferno, Nuke, Mirage, Overpass e Train.
Era uma mescla de mapas mais táticos - caso da Overpass, por exemplo - com outros baseados puramente na mira - como era a Cache, apontada por muitos como "mapa de PUG".